A mulher como
objeto de consumo
Ao produzir um texto oral, escrito ou visual
estamos inseridos em alguma teoria, seja concordando ou discordando dela, mesmo
que não tenhamos consciência de qual linha teórica o nosso discurso traz a torna.
Essa falta de consciência pode levar o
sujeito a cometer algumas inadequações em relação à teoria que ele está
trabalhando, pois é muito comum se encontrar, por exemplo, alguém que condene
alguma linha teórica e, no entanto, o seu discurso trazer elementos que dêem
respaldo a tal linha, gerando a incoerência. Incoerência essa que dependendo do
grau de conhecimento do sujeito e o local de onde ele fale, ou seja, o seu
posicionamento, pode ser facilmente percebida, ocasionando várias críticas e
insatisfações.
Um bom exemplo para ilustrar isso é o vídeo
que segue logo abaixo, pois na telenovela Salve Jorge, embora a autora defenda
o ponto de vista de que é contra a prostituição feminina, se pode observar
nessa cena exatamente o contrário, uma vez que se pode vê personagens femininas
que englobam o núcleo das pessoas marginalizadas que vivem em favelas, em
roupas provocantes, atiçando o desejo do sexo masculino. É que por isso estão,
claramente, muito felizes, uma vez que se colocam na posição de um objeto que
está a venda , logo têm que atraí o público consumidor, afim de
conseguirem lucrar e obter vantagens com isso.
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