sábado, 9 de março de 2013

A banalização da figura feminina


A mulher como objeto de consumo
Ao produzir um texto oral, escrito ou visual estamos inseridos em alguma teoria, seja concordando ou discordando dela, mesmo que não tenhamos consciência de qual linha teórica o nosso discurso traz a torna.
Essa falta de consciência pode levar o sujeito a cometer algumas inadequações em relação à teoria que ele está trabalhando, pois é muito comum se encontrar, por exemplo, alguém que condene alguma linha teórica e, no entanto, o seu discurso trazer elementos que dêem respaldo a tal linha, gerando a incoerência. Incoerência essa que dependendo do grau de conhecimento do sujeito e o local de onde ele fale, ou seja, o seu posicionamento, pode ser facilmente percebida, ocasionando várias críticas e insatisfações.
Um bom exemplo para ilustrar isso é o vídeo que segue logo abaixo, pois na telenovela Salve Jorge, embora a autora defenda o ponto de vista de que é contra a prostituição feminina, se pode observar nessa cena exatamente o contrário, uma vez que se pode vê personagens femininas que englobam o núcleo das pessoas marginalizadas que vivem em favelas, em roupas provocantes, atiçando o desejo do sexo masculino. É que por isso estão, claramente, muito felizes, uma vez que se colocam na posição de um objeto que está a venda , logo  têm que atraí o público consumidor, afim de conseguirem lucrar e obter vantagens com isso.


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